Camila Sposati
Camila Sposati (São Paulo, 1972) vive e trabalha entre o Brasil e a Europa. Ao fazer uso de métodos que muitas vezes se assemelham a metodologias de pesquisa científica, os trabalhos de Camila Sposati investigam processos de transformação e de energia. Em sua prática, Sposati já examinou processos em escala microscópica, como, por exemplo, o crescimento de cristais em laboratórios, e global, efeitos geológicos observados na crosta terrestre em diferentes localidades. A artista justapõe processos materiais e históricos para desafiar o tempo oficial e suas significações.
A pesquisa de Camila Sposati a levou para a Amazônia e para o sertão do Nordeste, e, no exterior, para países como Turcomenistão, Uzbequistão, Reino Unido, França, Holanda e Japão. Em seus projetos, teve apoio de órgãos nacionais, como o do Ministério da Cultura, e de instituições diversas: Goldsmiths College (Londres), Instituto Goethe, Prefeitura de Paris, British Council, University College (Londres), Arts Catalyst (Londres), Tokyo Wonder Site e Centro Cultural Montehermoso Kulturunea (Vitoria-Gasteiz, Espanha). Suas obras foram expostas em diversos espaços culturais, entre eles: Vila Itororó Canteiro Aberto (São Paulo); Goethe na Vila (São Paulo, 2018); BAK – basis voor actuele kunst (Utrecht, Países Baixos, 2017); Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2013, 2017); 10ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2015); Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro, 2015); 3ª Bienal da Bahia (Salvador, 2014); Eleven Rivington Gallery (Nova York, 2013); HICA – The Highland Institute for Contemporary Art (Inverness, Escócia, 2012); Centro Cultural Montehermoso Kulturunea (Vitoria-Gasteiz, Espanha, 2012); Musée de la Chasse et de la Nature (Paris, 2012); Tabakalera – International Centre for Comtemporary Culture (San Sebastián, Espanha, 2020); e Kunsthalle Wien Museumsquartier (Viena, 2020).