Lenora de Barros

Lenora de Barros

Lenora de Barros (São Paulo, 1953) vive e trabalha em São Paulo. Formada em Linguística pela Universidade de São Paulo (USP), Lenora de Barros iniciou sua trajetória artística na década de 1970, período de intenso experimentalismo na arte brasileira, marcado por uma forte tendência construtiva e vanguardista, que tem início ainda nos anos 1950. As primeiras obras criadas por Lenora podem ser alinhadas ao campo da chamada poesia visual, que surge a partir do movimento da poesia concreta da década de 1950. À época, palavras e imagens foram os seus materiais iniciais.

Em 1983, Lenora de Barros publicou o livro Onde Se Vê, conjunto de “poemas” bastante incomuns: alguns dispensaram o uso de palavras e foram construídos como sequências fotográficas, em que a própria artista representava diferentes personagens em atos performáticos – Onde Se Vê já anunciava o trânsito de Lenora para o universo das artes visuais, o que acabou por acontecer, mais tarde. Desde então, a artista segue seu caminho pessoal, marcado pelo uso de diversas linguagens: vídeo, performance, fotografia, instalação sonora e construção de objetos.

Entre exposições e outras atividades recentes que contaram com sua participação, destacam-se a exposição individual Wanted (Galerie Georg Kargl, Viena, 2019); Pisa na Paúra (Galeria Millan, São Paulo, 2017); ISSOÉOSSODISSO, com curadoria de Priscila Arantes (Paço das Artes, São Paulo, 2016); e Umas e Outras, com curadoria de Glória Ferreira (PIVÔ, São Paulo, 2014). A obra de Lenora de Barros faz parte de coleções públicas e particulares no Brasil e no exterior, como o Hammer Museum (Los Angeles, Estados Unidos), o Museu d’Art Contemporani de Barcelona (Espanha), o Daros-Latinamerica (Zurique, Alemanha), o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e a Pinacoteca do Estado de São Paulo.