Mônica Ventura

Mônica Ventura nasceu em 1985 em São Paulo, onde vive e trabalha. Artista visual e designer com Bacharel em Desenho Industrial pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) – São Paulo. Mestranda em Poéticas Visuais (PPGAV) pela ECA-USP – São Paulo.


Ventura atualmente pesquisa filosofias e processos construtivos de arquitetura e artesanato pré coloniais (Continente Africano – Povos Ameríndios – Filosofia Védica). Suas obras falam sobre o feminino e a racialidade em narrativas que buscam compreender a complexidade psicossocial da mulher afrodescendente inserida em diferentes contextos. Mulher negra, entoa sua memória corporal friccionando-a em sua ancestralidade a partir de histórias de sua vida e pesquisas. Em suas obras há um interesse especial pela cosmologia e cosmogonia afro – ameríndia para além do uso dos seus objetos, símbolos e rituais.

Entre as exposições nacionais e internacionais das quais participou estão as individuais “A noite suspensa e o que posso aprender com o silêncio” em Inhotim (2023), “O Sorriso de Acotirene” no Centro Cultural São Paulo (2018), e as coletivas “Cantando Bajito: Incantations” na Ford Foundation (Nova Iorque, 2024), “Histórias Feministas” no Masp (São Paulo, 2019),  “Repartimiento – Luto Tropical” na Galeria Pasto (Buenos Aires, 2019), “Enciclopédia Negra” (2021) na Pinacoteca do Estado de São Paulo, “Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros” no Instituto Moreira Salles (São Paulo, 2021) 

Em 2023 foi indicada ao Prêmio PIPA e Vencedora do PRÊMIO FOCO ArtRio.

Em 2018 foi residente na Ocupação Coletivo Namíbìa, no Espaço VOID em São Paulo e em 2016 na Residência Artística Jardim Suspenso no Rio de Janeiro. 

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